Olá amigos, hoje venho falar sobre aparelho extrabucal. Nos dias de hoje tem sido cada vez mais incomum os ortodontistas utilizarem o AEB. Há uma tendência muito forte dos colegas utilizarem aparelhos intrabucais sejam eles de avanço de mandíbula ou os distalizadores nos tratamentos das más oclusões de cl II.
Eu pessoalmente não utilizo nenhum aparelho que tem como forma de ação o avanço de mandíbula.
Na minha clínica diária utilizo com muita frequência o aparelho extrabucal e tenho casos finalizados que ficaram muito bons e só reforçam a minha confiança nesta modalidade de tratamento.
O grande problema do aparelho extrabucal está na dependência direta da cooperação do paciente. É importante ressaltar, isto para os colegas menos experientes, que é possível através de persistência conseguir excelentes resultados. E posso afirmar que os meus casos de insucesso com o AEB foram bem poucos. E nestes casos de insucesso, normalmente recorro a extrações, microparafusos ( mini-implantes), barra transpalatina, elásticos associados a molas abertas, etc.
Vou colocar aqui um trabalho publicado na dentalpress de dezembro de 2004 escrito por Shimizu e colaboradores que considero extremamente completo e pode servir para ajudar muitos colegas.
Princípios biomecânicos do aparelho extrabucal
Roberto Hideo SHIMIZU, Aldrieli R. AMBROSIO, Isabela A. SHIMIZU, Juliana de GODOY-BEZERRA, Jucienne Salgado RIBEIRO, Katiane Regina STASZAK
Introdução
O objetivo do trabalho foi explicar os princípios biomecânicos da utilização do AEB em tratamentos das más oclusões de cl II de forma a minimizar os seus efeitos colaterais e maximizar os efeitos benéficos.