Ricardo Nader
Agora a segunda parte das dicas sobre a inclusão dos segundos molares. Sempre lembrando que os originais podem ser encontrados no site do Dr. Marcos Janson.
Introdução
Na dica passada falamos aqui sobre a inclusão do segundo molar inferior assim que esse se apresenta irrupcionado, sendo as maiores vantagens o apoio para a correção da curva de Spee e a possibilidade de proporcionar um vetor mais horizontal no uso de elásticos de Classe II e evitar a extrusão do primeiro molar em relação ao segundo. Portanto, concluiu‐se que devemos inserí‐lo no aparelho o quanto antes. O segundo molar superior é diferente, possui regras próprias e a indicação de sua inclusão deve seguir alguns critérios, como veremos à seguir:
l) SEGUNDOS MOLARES SUPERIORES:
Os segundos molares superiores são os últimos dentes a irrupcionar, com exceção dos terceiros molares, e afloram na cavidade bucal por volta dos 12 e 13 anos. Devido a curva de Spee, quase sempre se posicionam em infra oclusão em relação ao primeiro molar e, dependendo da profundidade da face do paciente (padrões verticais ou horizontais), pode haver deficiência de espaço, o que provoca um posicionamento ainda mais superior e também retro‐inclinação (fotos). Por essas características, devemos tomar alguns cuidados ao incluí‐lo no aparelho, pois alguns efeitos colaterais podem ocorrer. A seguir serão listadas as situações onde é interessante incluí‐los e onde devemos evitar:
INDICAÇÕES: Na maioria dos casos onde se faz necessária a inclusão dos segundos molares superiores, isso acontece após o nivelamento da curva de Spee inferior pois, dessa forma, a extremidade inferior terá sido intruída e portanto, haverá espaço para o nivelamento dos segundos superiores sem provocar prematuridades ou abertura da mordida.
I ‐ Quando o segundo molar apresenta‐se cruzado:
II ‐ Quando há necessidade de ancoragem no nivelamento:
Fonte: http://www.mjanson.com.br
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