Ricardo Nader
Esta dica foi publicada no site do Dr. Marcos Janson no mês de junho do ano passado divido em 3 partes. Esta foi a primeira.
Introdução
É muito comum a dúvida dentro da comunidade ortodôntica em relação à necessidade de incluir os segundos molares na mecânica. Se trabalhamos a oclusão do paciente para propiciarmos o maior número de contatos possíveis e se os dentes já estão possíveis na cavidade bucal, vale a pergunta: Por que não utilizá‐los na mecânica ? O que ocorre talvez seja um conflito de opiniões e confusões desnecessárias, pois existem situações onde a inclusão dos segundos molares podem trazer problemas. O objetivo dessa dica é justamente esse, mostrar quando é ideal e necessário incluí‐los e quando devemos evitar.
l) SEGUNDOS MOLARES INFERIORES:
Os segundos molares inferiores estão presentes na boca a partir dos 11 ou 12 anos em média e , portanto, quase sempre disponíveis ao iniciarmos a ortodontia corretiva. Os fatores que demonstram o benefício de sua inclusão logo no início do tratamento são:
a) Um dos pontos principais do início de tratamento é procedermos com o nivelamento da curva de Spee e nada mais racional do que utilizarmos mais um dente posterior para propiciar ancoragem ao movimento de intrusão anterior (figs 1 e 2).
b) Outra indicação importante é quando, no planejamento do tratamento, é indicado a utilização de elásticos de Classe II. A inclusão do segundo molar inferior aumenta o comprimento do arco e portanto, aumenta o vetor horizontal e diminui o vetor vertical do elástico, fato esse bastante desejável. Dessa forma evita‐se
também a extrusão do primeiro molar (figs 3, 4 , 5 e 6).
3) Início do uso de elástico de Classe II; 4) Extrusão do primeiro molar inferior emrelação ao segundo devido ao uso contínuo de elástico de Classe II no primeiro molar |
c) Nos casos com extrações inferiores, os segundos molares podem propiciar melhor ancoragem, evitando a inclinação e rotação dos primeiros molares. A desvantagem pode ser o maior atrito. Para diminuí‐lo, proceda com um desgaste da extremidade do fio retangular durante a retração, sem esquecer que, após desgastá‐lo com broca, proceda com o polimento com uma ponta de borracha abrasiva, senão o atrito será
ainda maior.
Fonte: http://www.mjanson.com.br
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