Minna Ehrnrootha; Heidi Kerosuob
Na edição de maio da Revista Angle Orthodontist foi publicado mais um trabalho relacionando alergia ao níquel e tratamento ortodôntico. Desta vez foi um caso clínico.
Introdução
Os aparelhos ortodônticos geralmente têm na sua composição de 8% a 12% de níquel. Durante o curso do tratamento ocorre uma biodegradação do aparelho levando a liberação de íons metálicos na cavidade bucal. Entre eles o níquel.
De todos os agentes sensibilizadores o níquel é considerado a causa número um de alergia de contato, especialmente em mulheres de países industrializados.
Esta condição atinge de 10% a 30% das mulheres e de 1% a 3% dos homens dependendo da idade e de grupos populacionais.
Dado a alta prevalência de alergia ao níquel, reações adversas visíveis aos aparelhos ortodônticos metálicos são surpreendentemente detectados com pouca frequência (0.2% a 0.4% dos pacientes), e estudos têm mostrado que pacientes que são reconhecidamente sensíveis ao níquel podem ser tratados com aparelhos convencionais sem reações de hipersensibilidade.
Evidências têm mostrado que o limiar de excitação de uma reação alérgica ao níquel varia entre indivíduos e no mesmo indivíduo ao longo do tempo.